domingo, 13 de maio de 2012

A jovem mãe

Hoje é o dia das mães. Quero contar para você a história de uma jovem de descendência judaica, que antes do seu casamento, foi agraciada em gerar um filho. Naquela mesma noite, ela entendeu que aquela vida que estava sendo gerada era como um empréstimo. Deus estaria presente, sempre presente em todos os momentos! Ela sabia que em sua pouca idade, e por conta das circunstâncias, passaria por muitas dificuldades, mas aceitou com alegria a responsabilidade de cuidar daquele presente de Deus. Então aquela jovem orou assim: “Senhor, sei que antes de ser minha, essa criança é tua. Guia meus passos, dá-me sabedoria. Sou tua serva, nem mereço tuas bênçãos, mas tem misericórdia. Ajuda-me, Senhor a cuidar dele para ti. Aquela jovem enfrentou olhares maliciosos, discriminação e afastamento de amigos, vergonha dos familiares. Seu prometido, apesar de assustado, aceitou com muito amor formar com ela uma família e trabalhou duro para manter mãe e filho. Aquela jovem cuidou, alimentou, protegeu e se alegrou em ver crescer um menino obediente, inteligente e amável e dedicado. Todos que o conheciam podiam provar da doçura e do amor nos simples gestos de afeto e bons conselhos aos amigos. Aquela jovem mãe reconhecia suas virtudes e admirava seu caráter e se encheu de orgulho ao ver seu filho aos doze anos freqüentando o Templo e dialogando sobre Palavra de Deus. Também se emocionou ao testemunhar seu batismo nas águas. Ela entendeu um dia que Deus tinha planos para seu primogênito e achou forças no Senhor para ver seu filho sofrer. Acompanhou com angustia e esperança o dia em que ele se entregou para o que já estava determinado acontecer. E ouviu quando seu filho foi condenado à morte. O sangue se derramou. Aquela mãe chorou ao lado do filho inerte como naquela imagem imortalizada pelo mestre Michelangelo, a Pietá. Em seu intimo clamou a Deus para que não o levasse ainda, e esperou pacientemente. Riram-se dela quando falava: ele vai voltar! Vocês vão ver! Ele voltou! A jovem mãe da história sou eu. O filho, Victor. As semelhanças com a história original são apenas essas! Existem muitas, muitas diferenças! Eu não era virgem e o Victor tem um pai “biológico”: Márcio Victor é um rapaz cheio de virtudes, mas é tão pecador como nós e precisa do perdão e da misericórdia de Deus como cada um de nós! Jesus não é só um servo de Deus, Ele é o próprio Deus, o unigênito do Pai! Victor esteve em coma e acordou. Jesus ressuscitou! Victor recebeu um milagre, Jesus é o autor dos milagres! E toda essa história que contei aconteceu só pra nos lembrar que Jesus, só Jesus, foi dado em sacrifício perfeito! Por mim, por Victor e por você! Rachel Azulay Leite Maio de 2012 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se achega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus. Jo 3.16-21

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